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📢 TDAH: Um Diagnóstico Dinâmico – Os Subtipos Podem Mudar ao Longo da Vida!

Foto do escritor: Jose Guilherme GiocondoJose Guilherme Giocondo
O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) não é uma condição estática. Embora seja classificado em três subtipos de acordo com o DSM-5 (American Psychiatric Association, 2013), pesquisas mostram que esses subtipos podem mudar ao longo da vida, refletindo o impacto do desenvolvimento cerebral, do ambiente e de fatores individuais.

🔍 Os 3 Subtipos do TDAH

📌 TDAH Predominantemente Desatento👉 Maior dificuldade com atenção sustentada, organização, procrastinação e memória operacional.👉 Muitas vezes passa despercebido na infância, pois não há hiperatividade marcante.
📌 TDAH Predominantemente Hiperativo-Impulsivo👉 Impulsividade, inquietação, dificuldades no controle inibitório e comportamento impulsivo.👉 Mais comum na infância, podendo se manifestar como dificuldades comportamentais na escola.
📌 TDAH Apresentação Combinada👉 Caracteriza-se pela presença de sintomas significativos tanto de desatenção quanto de hiperatividade/impulsividade.👉 Considerado o subtipo mais frequente na infância.

🔄 Os Subtipos Podem Mudar? Sim!

Pesquisas indicam que os subtipos do TDAH não são fixos e podem evoluir ao longo do tempo.
🔹 Estudos longitudinais mostram que o subtipo combinado na infância pode se tornar predominantemente desatento na adolescência e vida adulta (Larsson et al., 2011; Willcutt et al., 2012).🔹 A hiperatividade frequentemente diminui com o passar dos anos, enquanto os sintomas de desatenção podem persistir ou até se tornar mais evidentes (Franke et al., 2018).🔹 A maturação do córtex pré-frontal e as exigências acadêmicas e profissionais podem influenciar essa transição (Shaw et al., 2007).

🎯 O Que Isso Significa para o Diagnóstico e Tratamento?

✅ O diagnóstico de TDAH deve ser reavaliado periodicamente, pois os sintomas podem mudar.✅ O plano terapêutico deve ser individualizado, ajustando-se às necessidades em cada fase da vida.✅ O reconhecimento dessas mudanças pode evitar diagnósticos equivocados, como ansiedade ou depressão secundárias ao TDAH desatento na vida adulta.
🔎 Referências Científicas:
  • American Psychiatric Association. (2013). Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (DSM-5).
  • Franke, B., Michelini, G., Asherson, P., et al. (2018). Live fast, die young? A review on the developmental trajectories of ADHD across the lifespan. European Neuropsychopharmacology.
  • Larsson, H., Anckarsäter, H., Råstam, M., Chang, Z., & Lichtenstein, P. (2011). Childhood attention-deficit hyperactivity disorder as an independent risk factor for subsequent criminality: A population study of 30,000 individuals. Journal of the American Academy of Child & Adolescent Psychiatry.
  • Shaw, P., Eckstrand, K., Sharp, W., Blumenthal, J., Lerch, J. P., Greenstein, D., ... & Rapoport, J. L. (2007). Attention-deficit/hyperactivity disorder is characterized by a delay in cortical maturation. Proceedings of the National Academy of Sciences.
  • Willcutt, E. G., Nigg, J. T., Pennington, B. F., et al. (2012). Validity of the executive function theory of ADHD: A meta-analytic review. Biological Psychiatry.
📌 Conclusão: O TDAH é dinâmico, e os subtipos podem se modificar ao longo do tempo. Acompanhar essa evolução é fundamental para um diagnóstico preciso e um tratamento eficaz!
💬 Já percebeu mudanças nos sintomas do TDAH ao longo da sua vida? Conte sua experiência nos comentários!
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